Festa da Pinha, Estoi - Homenagem ao meu pai
Não são todos os dias que homenageiam o nosso pai e muitomenos em vida.
Pois bem, Joaquim Aleixo noblogue “Aldeia de Estoi” teceu algumas palavras a esse meu progenitor.Deixo-vos aqui o texto para terem conhecimento de uma figura querida, conhecidade muita gente e tida em muita consideração.
Agradeço ao Aleixo e a todos osEstoienses o carinho que sempre dedicaram ao meu pai e prova disso são aspalavras que nos afagam o coração e que aquecem a alma.
No que respeita às “abarcas” aqui fica uma explicação para quem não está familiarizado com este desporto deoutras eras, e que ainda perdura na Festa da Pinha, com o texto de Joaquim Aleixo, e publicada por José Joaquim Rodrigues. Deixo-vos também uma foto com o troféu que ganhou. Existia ainda um cinturão, mas com as vicissitudes da vida já não o encontro.
O José Tomé é realmente um homemmuito querido e amado por toda a gente, com o seu rir sem igual, a sua maneirade ser e de estar, o falar bem com todas as pessoas sejam ricas ou pobres,desta ou daquela cor política, deste ou daquele clube desportivo, sempre prontoa ajudar e a brincar. No café que chamavam “o café do zé tomé”, muito embora jálá não estivesse há uns anos, distribuía risadas, brincadeiras e o ombro amigopor quem precisasse. Levou, durante muito tempo, as mulheres gravidas da aldeiapara o Hospital de Faro, pois nessa altura, há mais de 50 anos, eram poucos oscarros na aldeia. Devido à sua popularidade é padrinho de cerca de 17 crianças,hoje tudo já adulto, e mais uns tantos casais.
Hoje, com 83 anos, passeia pelasruas de Faro e toda a gente cumprimenta o Zé Tomé, que conhece «este mundo e ooutro».
Muito mais haveria a acrescentarmas, este agradecimento já vai longo, reitero o gratidão e a lembrança do meupai, Zé Tomé, que tanto deu à Aldeia e que nunca se esquece dos seus amigos queconheceu e conhece neste seu percurso de vida.
Obrigada a todos,
Esta é a forma que o zé tomé tinha, e ainda tem, de mimar os clientes e amigos. :)