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Os Momentos com Ana

Os Momentos com Ana

Porquê?

Porque temos mudanças de humor?
Porque temos uma vida que nos trás dissabores?
Porque estamos muitas vezes infelizes?
Porque estamos sempre sujeitos a aprovações ou desaprovações?
Porque temos de fazer escolhas?
Porque não estamos confiantes?
Porque respondemos desadequadamente em determinadas situações?
Porquê?

A vida por vezes coloca-nos à prova.
Dado que passamos por tantas vicissitudes,que  umas vezes conseguimos superá-las outras nem por isso. E quando estamos nesta última situação a nossa capacidade de ser politicamente correto esvai-se, não nos deixando hipóteses algumas  de responder com calma e exatidão.

O Ser humano tem destas questões sem resposta, para os leigos entenda-se, somos construídos de várias formas e medidas, nem todos somos iguais, nem poderíamos. Nesta questão apenas podemos adaptar-nos ao próximo, ou então tentar encontrar as semelhanças que possam existir entre os mais iguais.

Tentar é o que fazemos, por vezes inconscientemente, outras vezes com consciência mesmo. Tentamos falar a bem,
tentamos entender os outros,
tentamos não ferir susceptibilidades,
tentamos parecer bem,
tentamos  agradar tudo mesmo que não estejamos agradados,
tentamos sorrir quando não é esse estado de espírito que nos assiste.
Mas porque tentamos?

Porque estamos em sociedade,
porque supostamente temos falta uns dos outros,
porque assim nos foi ensinado,
porque é assim que supostamente somos felizes,
porque a vida é assim,
porque inconscientemente tentamos fazer a diferença,
porque por vezes tentamos e outras vezes nem por isso,

Porque sim!

Porque tentamos ...









Mais qualquer coisa

Do que vos posso falar agora? Dos jantares?
Esses tiveram sempre lugar no hotel. Como nós optamos pelo regime de meia pensão, tínhamos o pequeno almoço e o jantar incluídos, no entanto, as bebidas eram pagas separadamente. Houve sempre muita escolha de comida, muita quantidade e a qualidade era boa.
Tínhamos entradas de queijos, enchidos, manteigas, patés.
Havia sempre carne, peixe, massas, verduras, saladas, legumes, frutas, doces e até gomas. Uma noite até tivemos direito a uma fonte de chocolate e tudo.
Era quem poderia ver jovens e menos jovens abordarem a fonte com um pouco de fruta para molhar no líquido maravilhoso e morninho. Era um rodopio. Toda a gente lambuzada, estava engraçado.

No outro dia tivemos waffles para sobremesa foi o mesmo espírito, por isso se vê "o que é doce nunca amargou".

Depois destes jantares escusado será dizer que tinham de se fazer as benditas caminhadas, para se equilibrar mais a balança. Se bem que nestas duas semanas de férias a balança decidiu presentear-me com 2 kg. Enfim ...

Nas nossas férias, para além de comemorarmos o nosso aniversário de casamento, também Roquetas celebrou  um dia, ou melhor uma noite, especial para eles. A noite de São João.
A piscina do Hotel estava toda engalanada com fitas para celebrar esta noite e, assim que terminou o jantar foi servido um pouco de uma bebida alcoólica que estava a ferver com café, limão e não sei mais o quê, mas era saborosa tipo licor. Era servida a acompanhar  uma fatia de um bolo tradicional que se chama "Coca de san juan", é um pão de ló fofo e saboroso.

Depois de degustarmos o repasto fomo-nos aproximando do areal e da praia. Já os funcionários do hotel tinham colocado  pedaços de madeira grandes, de modo a formar umas fogueiras largas e altas no meio da areia. Este assunto é retratado aqui de uma forma informativa.
E assim se passa uma noite divertida: a noite de São João em Roquetas de Mar, na praia a saltar fogueiras, convivendo e bebendo, alguns bebendo muito até demais.

Nessa noite de 23 de junho de 2017 houve uma morte,  o que é natural acontecer por toda a Espanha, devido ao aglomerado de gente que se junta nestas situações, mas antes houve festa muita festa, fogo de artifício e banhos no mar.

Foi a comemoração da noite mais pequena e a celebração das noites vindouras com calor, praia, amor, liberdade e felicidade.

E como o que é bom termina depressa, demos por terminadas as nossas férias. Foram boas, aliás muito boas, mas como tudo, terminou. Para o ano há mais.

Agora regressando ao nosso lar, à nossa vida pacata e feliz.



Almoços em férias

Almoçar em férias e quando não se conhece o local é sempre uma aventura.
Quando não dominamos exatamente o local onde estamos de férias, é sempre um pouco complicado ir comer ao sítio certo, ao mais conceituado, ou pelo menos onde se coma bem.
E então nestes dias estivemos em perfeita aventura gastronómica.

Passávamos pelos restaurantes e víamos a ementa, por vezes eram muito pouco sugestivas. Sendo o local uma terra de veraneantes o menu era muito inglês. 
"Em Roma sê romano" já dizia o ditado, e como tal os comerciantes/hoteleiros têm de se adaptar ao seu público alvo e não ao contrario. Ora, seria muito mais interessante se houvesse locais com a gastronomia da zona, que por ter proximidade com o mar, deveria ser em especial peixe. Mas não, é muita batata frita, hamburgueres e dentro deste registo.

Depois de tanto procurarmos  lá nos decidimos por um restaurante mesmo junto à ciclovia, ciclovia essa que já vos falei no post anterior. Tínhamos uma vista maravilhosa, só por isso valeu a pena. 
Quanto ao menu escolhemos tapas e um pouco de cada coisa para provar. Era tudo muito à base de frituras. Mas estávamos de férias, não vamos pensar em coisas tristes. O que é certo é que fomos almoçar nesse local duas vezes, não pela comida, mas pela vista e pela simpatia da funcionária.

Noutro dia, e no que respeita aos almoços, fomos a um restaurante que se chama La Gamba de Oro.
Por acaso até estava tudo muito bom, digo por acaso porque a comida era muito à base de fritos, e eu não sou muito apreciadora dessa forma de cozinhar. Pedimos uma travessa de grelhados e isso salvou a situação. O vinho também era bom, e como estava muito calor sabia bem uma bebida fresquinha.

Durante as nossas férias as temperaturas subiram imenso e só se estava bem, ou dentro de água ou sob o ar condicionado. Assim, houve um dia que não aguentámos, aliás dois, e ficámos pelo quarto. Super fresquinho e com um mini-bar com champanhe. Cortesia do Hotel pelo aniversário dos nossos 30 anos de casados. 

Nesses dias comemos saladas frescas e petisquinhos de tábua de queijos, presunto, e fruta frescas, muita fruta. 
Era o que apetecia.

E foi assim, a nível de almocinhos e lanchinhos,  durante os passeios noturnos íamos passando pelos restaurantes e depois víamos onde iriamos almoçar no outro dia.

Num dos dias fizemos uma visita ao centro comercial Gran Plaza em Roquetas.  Comemos por lá e visitámos as loja. A maior parte está cá em Portugal também, mas pelo menos deu para alegrar os olhinhos. 

Por lá almoçamos pizza, e coca cola. 

Foi um passei bonito.

Também atestámos o automóvel com gasolina a 1,11€ (até parece mentira, quando cá está a 1,46€), enfim ...









Descanso matinal

Ora bem, cá estou novamente a falar mais um pouco sobre as minhas férias. 
No post anterior iniciei o relato desta aventuras, o qual podem ler  aqui.

Recomeço então por vos relatar que depois dos hospedes terminarem o pequeno almoço, era vê-los sair da sala rumo à piscina e à praia. Uns dirigiam-se à praia com a sombrinha e com a  toalha, outros iam para as espreguiçadeiras, estrategicamente colocadas ao sol. 

Era comum verificar que as senhoras traziam o seu livro ou revista e que os senhores traziam o seu copo de sumo ou de álcool. Sim, porque mesmo pela manhã começavam a beber álcool como se fosse água. 

O complexo das piscinas tinha a piscina de adultos com 1.65m de profundidade e uma piscina de crianças com um parque infantil aquático  no meio. Ao lado dessa piscina estava um parque infantil normal, acabado de colocar enquanto lá estivemos.

Os dias de férias estiveram muito bons, alguns com vento fresco mas, à beira da piscina estava-se muito bem, o sol aquecia e muito. O mar estava por vezes revolto, e durante dois ou três dias estavam mesmo ondas com crispação.

Mesmo à saída do hotel estava um passeio que era o que separava o hotel da praia, tinha 3 ou 4 metros. Nesse passeio havia vendedores de roupa, sapatos e malas contrafeitos, algumas sras. a fazer térérés e a venderem materiais alusivos à região e ao mar.

Também nesse passeio se pode encontrar vários transeuntes a pé, de bicicleta e com carrinhos movidos a pedais. Pois parte desse passeio comporta uma ciclovia. Durante a noite está muito movimentado com os veraneantes sedosos de um pouco de exercício físico.

Mas voltando à nossa piscina e ao relax digno da classe monárquica. Lá estivemos algumas manhãs de "papo para o ar", contemplando o que se passava à nossa volta, lendo, tirando fotos, enfim tudo o que se faz nas férias, ou seja nada de muito trabalhoso e nem por isso menos útil. 

Quando já estávamos muito "estorricados" decidíamos ir para o quarto refrescar e preparar-nos para ir almoçar fora do Hotel. Pois não tínhamos o tudo incluído.

Mas isso será noutro post.
Falarei sobre os almoços noutro post, o bem que comemos e as varias ementas à escolha.



As férias acabaram

E de novo ao trabalho, com a garra e a força de vontade de quem esteve uns dias a descansar e a usufruir de umas férias rejuvenescedoras.

Férias essas que vou tentar relatar algo experienciado, algo sentido, algo transmitido.
Ficamos  no Hotel Best Sabinal  em Roquetas de Mar, Almeria  num quarto que tinha vista para o mar e para a piscina. Virado para o nascer do Sol, então todas as manhãs acordávamos com um Sol maravilhoso a dar-nos as boas vindas. A encher-nos de alegria e força para saborear todos os momentos que nos eram oferecidos.
A população do Hotel era muito heterogénea e abrangia muitas nacionalidades.
Os clientes do Hotel eram de todo o tipo: havia casais de namorados, casais de recém casados, casais com os filhos, um, dois ou mais; alguns desses casais traziam também os pais ou os sogros, ou ambos; havia também casais que estavam a comemorar 30 anos de matrimónio (era o nosso caso); e até vimos pessoas a passar as férias sozinhas no hotel. 
Quanto às idades também variava entre os 2 meses (que dormia imenso) e muitos anos de vida. 

O pequeno almoço era das 7h até às 10h e estava sempre repleto de coisas boas e menos boas. O restaurante tinha vista para a piscina e para o mar, o que era maravilhoso.
Uma das situações que me causa registo foi quando entrei no restaurante e fiquei estupefacta, pois no primeiro dia vi uma mesa de apoio com garrafas de champanhe colocadas em champanheiras e flûts, pensei que não era o mais adequado para quem tinha acabado de acordar. Qual não foi o meu espanto quando vejo os hospedes ingleses aproximarem-se da dita mesa e encherem os seus flûts com o champanhe que desejavam, quer fosse seco, meio-seco, doce, enfim era só escolher e beber. E não foi só neste dia, mas durante toda a semana que lá estivemos. Isto há gostos para tudo.

Não poderia faltar o típico pequeno almoço inglês, com bacon, ovos estrelado, mexidos, waffles, panquecas, enfim, um cem número de oferta. Havia também verduras cozidas, tábuas de queijos, chouriços, variadíssimos tipos de pão, muitos tipos de leite, chás, sumos, doces, cereais e fruta. Nunca se saía de lá com apetite, mas sim de barriga super cheia. 

Dado que este post já vai longo vou separar as várias etapas do dia noutros tantos posts para não maçar tanto a quem lê.
Pois bem, noutra altura colocarei aqui todos os meus pensamentos e vivência noutras terras deste lindo Mundo.